"segundo alguns psicanalistas quando se apaixona você não se relaciona com alguém de carne e osso mas com uma projeção criada por você mesmo e a projeção que fazemos é a de um ser completamente perfeito. mas depois de um período a projeção acaba e você passa a enxergar de verdade a pessoa com que está se relacionando invariavelmente algumas virtudes do parceiro ou da parceira vão embora com a projeção...
outras ficam...
e se o que ficou de cada um for suficiente para os dois, a relação perdura.
caso contrário... ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção.
o amor é inexplicável.
mas tem coisas que você pode entender"...
pois é, assistindo a um comercial de TV, me deparo com esse texto... e o mesmo fala por si, por isso o único comentário que vale a pena fazer em relação a ele é o paralelo entre a paixão e o amor, segundo freud...
e eu vejo assim, em que nos sonhos, todas as sensações costumeiras do corpo assumem proporções gigantescas. parafraseando o que popularmente convencionou-se em falar que "Freud explica", diríamos que: "essa ampliação das sensações é de natureza hipocondríaca e depende da retirada de todos os investimentos do mundo externo em direção ao ego". parece difícil neh? retirar investimentos do mundo externo, seria não sonhar?! é, então acho que estou no caminho certo.
naquilo em que psicanálise é denominado "recusa da realidade", o que noto é que o corpo 'fala', mas não é escutado.
e essa -recusa- está cada vez mais angustiante. e a vontade continua. e a solidão [não só de romance, mas como um geral], machuca.
outras ficam...
e se o que ficou de cada um for suficiente para os dois, a relação perdura.
caso contrário... ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção.
o amor é inexplicável.
mas tem coisas que você pode entender"...
pois é, assistindo a um comercial de TV, me deparo com esse texto... e o mesmo fala por si, por isso o único comentário que vale a pena fazer em relação a ele é o paralelo entre a paixão e o amor, segundo freud...
e eu vejo assim, em que nos sonhos, todas as sensações costumeiras do corpo assumem proporções gigantescas. parafraseando o que popularmente convencionou-se em falar que "Freud explica", diríamos que: "essa ampliação das sensações é de natureza hipocondríaca e depende da retirada de todos os investimentos do mundo externo em direção ao ego". parece difícil neh? retirar investimentos do mundo externo, seria não sonhar?! é, então acho que estou no caminho certo.
naquilo em que psicanálise é denominado "recusa da realidade", o que noto é que o corpo 'fala', mas não é escutado.
e essa -recusa- está cada vez mais angustiante. e a vontade continua. e a solidão [não só de romance, mas como um geral], machuca.
2 commentaires:
éééé... tá foda pra todo mundo. somos dois!
"Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar; e o dia parece metade quando a gente acorda e esquece de levantar." O departamento responsável pelos nossos sonhos é uma repartição pública, portanto, independe da nossa vontade. Somos obrigados a sonhar. Porém, pior ainda é voltar a dormir pra vê se o sonho já sonhado tem continuidade. Se machucar chega a ser inevitável, mas não criar espectativa talvez seja a melhor forma de amenizar a dor. E esse lance de "tempo de silêncio e solidão" é coisa pra poeta e compositor de MPB... Quebrar a cara deve ser encarado como sinônimo de "viver". Portanto, vamos vivendo, sofrendo e se fu... Bom texto o seu. Até a proxima! :P
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