jeudi 13 mars 2008

muito pouco.

pra ser sincero...

um menino carente.
não me importam as dívidas, não me importam os diplomas, não me importam os empregos [ok, esses problemas tiram um pouco do meu sono]. mas o que me importa mesmo, é a falta de carinho. atenção. cuidado. cumplicidade. atenção. importância.

muita gente fala que não precisa de um outro pra ser feliz. cada pessoa se basta. eu não concordo! ninguém é uma ilha... alguém aí, conseguiria viver ser ter um beijo sincero? sem ter um bilhete desejando o seu mais belo sorriso? sem alguém que conseguisse notar seus diferentes olhares, e escutar que eles são lindos? eu, sinto falta disso.


os dias estão mais corridos, as pessoas estão mais ocupadas, ou se não, estão presas à passados, não se permitindo viver o presente, ou se assim o fazem, com pouco desígnio de se mostrar. de se doar.

abúlicos.

pra ser sincero...

sinto falta do 'amor exagerado' na voz do cazuza, das expectativas... não das pequenas, mas das grandes expectativas. dos planos, ah... mesmo que não se realizem... mas como é bom fazer planos. construir um mundo imaginário: azul, verde, amarelo, furta-cor.

um dos momentos desse meu final de semana pensativo, que até me assustou, foi pensar muito no meu único relacionamento duradouro... não na pessoa em si [que já é assunto resolvido e muito bem resolvido], mas no quanto eu vivia, cedia, sentia. e senti falta desse MEU sentimento... tão bom, se doar. se dar. receber. ter.

e na varanda da minha casa, fumando um free, escutando maria rita, cheguei a conclusão de que paixão, não é como se habituar, não é assim... ah, eu quero me apaixonar por essa pessoa e pronto: aconteceu.
é escutar uma música e lembrar da pessoa, querer se sentir amparado, querer estar junto, dar colo, suar, beijar, ter... e como é gostoso ter. melhor ainda, é a reciprocidade.



na voz de maria rita, paulinho moska é que está certo: 'pouco eu não quero mais'.






1 commentaire:

Bradoria Design a dit…

Acho que todo mundo que chega nessa nossa fase tbm começa a se questionar e sentir muita falta disso tudo. E nisso descobrimos que essa "fase" nada mais é que a mudança... pois é... como Dido canta "no more candle litghs, no more romance" ou mesmo chico na sua irônica perversidade "Nunca mais romance, nunca mais cinema, nunca mais drink no dance, nunca mais X, nunca uma expelunca nunca ais feliz..."

Não é que não exista mais amor, nem que estamos presos a passados, apenas vemos o amor de forma diferente, mais madura... e mais insípida! Vc tb participa disso. E por mais que queira tudo de volta não há mais espaço pra o amor juvenil ufanista. Só um vinho, carinhos, e compromissos no dia seguinte.


Dess...