mardi 15 juillet 2008

sobre aquela estória do medo.

sim, eu sou medroso. demasiadamente medroso, acredito que por isso enfrento alguns dos maiores que eu tenho, gosto de encará-los.

tenho medo de altura. sim, eu tenho! mas mesmo assim, se eu sentir segurança, enfrento-o. tenho medo de roda-gigante [talvez por causa da altura, e do balançar da cadeira no alto]... esse é um medo que nunca consegui superar, por mais que eu me arrisque e tente, expor-me a uma dessas é sempre um tormento.

tenho medo da mentira. sim, eu tenho! da minha, da sua, do outro. tenho medo de como hoje em dia se lida levianamente com a mentira. é como se estivessem roubando o direito do outro de saber a verdade, e sabendo, decidir como lidar e que atitude tomar referente a ela.

tenho medo de perder os que eu amo! sim, e como tenho! só o fato de pensar nessa possibilidade, me deixa angustiado. acho que o motivo deste, venha do meu maior medo: ficar sozinho. ser sozinho. enfim, solidão. a palavra em si, já me deixa fraco, receoso, sensível. tento enfrentá-lo sempre. um pouquinho a cada dia. e mesmo assim, acredito que nunca vou conseguir.


então. se eu tenho um inimigo poderoso, ele se chama medo. mas nem por isso deixo de enfrentá-lo. as vezes com mais coragem, outras nem tanto.


como já escreveu Carlos Drumond:
"...E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
Vadeamos..."

1 commentaire:

debora a dit…

frase da agenda tilibra do dia: "é o medo que nos move" [/trinity style]